Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para os Municípios
Tudo sobre os ODS e como os municípios os podem integrar
Mais de 100 municípios neerlandeses adoptaram os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Tornar-se um Município Global Goals é voluntário - não é um requisito legal.
A concentração é importante: selecionar objectivos com base no impacto local e na materialidade.
- Prioridades claras e objectivos mensuráveis ajudam a traduzir os ODS para os municípios em resultados reais e mensuráveis.
Contacte-nos hoje para saber como o Ecocharting apoia os ODS para os municípios e ajuda os governos locais a pôr em prática os objectivos de sustentabilidade.
Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para os Municípios
Tudo sobre os ODS e como os municípios os podem integrar
- Mais de 100 municípios neerlandeses adoptaram os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
- Tornar-se um Município Global Goals é voluntário - não é um requisito legal.
- A concentração é importante: selecionar objectivos com base no impacto local e na materialidade.
- Prioridades claras e objectivos mensuráveis ajudam a traduzir os ODS para os municípios em resultados reais e mensuráveis.
Índice
A sustentabilidade é um tema fundamental para muitos municípios. Cada vez mais governos locais querem mostrar que contribuem ativamente para um mundo melhor e, por isso, escolhem um quadro claro: os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), também conhecidos como Objectivos Globais.
Estes dezassete objectivos, estabelecidos pelas Nações Unidas, constituem uma agenda global para um futuro justo, saudável e sustentável.
Nos Países Baixos, mais de uma centena de municípios aderiram oficialmente como Municípios dos Objectivos Globais. Uma rede em crescimento que dá vida aos ODS para os municípios através de políticas e acções locais. Mas o que é que isso significa realmente? Trata-se sobretudo de um gesto simbólico ou de um verdadeiro passo em direção à sustentabilidade?
Neste artigo, exploramos as origens dos ODS, o processo de se tornar um Município dos Objectivos Globais, exemplos inspiradores e a forma como os municípios podem concretizar estes objectivos nas suas políticas.
Dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio aos ODS
No ano 2000, foram lançados os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) - oito objectivos globais destinados a reduzir a pobreza e a melhorar a educação, os cuidados de saúde e a cooperação internacional.
Estes objectivos vigoraram até 2015 e constituíram a primeira agenda de desenvolvimento mundial.
Quando se tornou claro que muitos desafios ultrapassavam os países em desenvolvimento, surgiu a necessidade de um quadro novo e mais abrangente. Em 2015, os Objectivos do Milénio foram substituídos pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - dezassete objectivos concretos para o desenvolvimento sustentável que se aplicam a todos os países.
Os municípios neerlandeses também aderiram a esta ambição global - primeiro como Municípios do Milénio e, mais tarde, como Municípios dos Objectivos Globais.
Atualmente, 141 dos 355 municípios neerlandeses fazem oficialmente parte deste movimento. Pode consultar o mapa geral completo dos Municípios dos Objectivos Globais no sítio Web da VNG (Associação dos Municípios Holandeses).
O que significa ser um município dos Objectivos Globais?
Os municípios que queiram aderir à campanha Gemeenten4GlobalGoals do VNG fazem-no numa base totalmente voluntária. Não existem quaisquer obrigações formais ou requisitos legais.
Uma resolução do conselho não é obrigatória, embora possa ajudar a demonstrar o empenhamento e garantir o apoio político.
O ponto-chave é que um município utiliza ativamente os ODS para os municípios como fonte de inspiração e orientação para políticas, projectos e comunicação.
Na prática, isto significa:
- Tornar os ODS visíveis na comunicação e no envolvimento com os cidadãos e os parceiros.
- Ligar as decisões políticas aos factores relevantes ODS.
- Medir e comunicar os progressos, por exemplo, utilizando o painel de controlo dos ODS do GNV.
- Ligar projectos, iniciativas e parcerias aos temas dos ODS.
Esta abordagem resulta numa estratégia de sustentabilidade reconhecível e coerente que se adapta à identidade e às prioridades únicas do município.
Exemplos práticos de implementação dos ODS
Um bom exemplo é o município de Dronten, que já estava ativo como Município do Milénio.
Dronten concentrou-se deliberadamente em apenas dois objectivos: um ambiente de vida sustentável e comércio e cooperação justos. Ao escolher um objetivo limitado e exequível, o município conseguiu obter resultados reais e manter a dinâmica.
Outros municípios adoptam uma abordagem mais ampla. Por exemplo, o município de Oss integrou os 17 ODS no seu sítio Web e associou-os a diferentes áreas políticas. Para cada objetivo, o município destaca os projectos e iniciativas que contribuem para o mesmo.
Estas diversas abordagens mostram que não existe um modelo único para todos. Cada município pode decidir como aplicar os ODS para os municípios, dependendo da sua dimensão, ambição e contexto local.
O que é que os municípios devem fazer?
Formalmente, os municípios não são obrigados a trabalhar com os ODS. A participação na rede de Municípios dos Objectivos Globais é voluntária. Não existem orientações legais ou mecanismos de controlo.
No entanto, os municípios são encorajados a definir a forma como se envolverão concretamente com os ODS para os municípios. Isso começa com o foco: escolher um número limitado de objectivos que se alinham com as realidades locais e os desafios sociais.
Em 2024, a Coligação de Vontade publicou o Guia para a elaboração de relatórios de sustentabilidade municipais. As dicas aí fornecidas também são úteis para a integração dos ODS a nível municipal.
Uma recomendação importante é determinar o foco com base na materialidade: quais os temas que o seu município influencia verdadeiramente e onde estão os riscos ou oportunidades mais significativos?
Um método prático é a realização de uma dupla análise de materialidade - identificando os temas mais importantes para a sociedade e onde o município tem um impacto direto.
Este processo aumenta o conhecimento, cria apoio no seio da organização municipal e ajuda a formular objectivos concretos e mensuráveis.
Por exemplo, um município agrícola pode centrar-se nos alimentos, no solo e na qualidade da água, enquanto um município urbano pode dar prioridade à inclusão, à saúde e à mobilidade sustentável.
Quando a materialidade é clara, podem ser definidos objectivos e indicadores mensuráveis e os progressos podem ser monitorizados ao longo do tempo.
Armadilhas e factores de sucesso
Armadilhas comuns
- Ficar preso a afirmações gerais sem objectivos concretos.
- Tentar fazer demasiado, o que resulta na perda de concentração e de impacto.
- Falta de apoio executivo ou administrativo.
- Ausência de resultados mensuráveis ou de um acompanhamento estruturado.
Principais factores de sucesso
- Tornar os ODS específicos e mensuráveis, com objectivos e calendários claros.
- Ligar as prioridades dos ODS aos processos políticos e orçamentos existentes.
- Envolver parceiros como escolas, empresas e organizações sociais.
- Comunicar regularmente sobre os progressos e êxitos para reforçar o empenhamento.
- Utilizar os ODS não apenas como uma ferramenta de comunicação, mas como uma bússola estratégica para as políticas.
Conclusão
Os ODS para os municípios fornecem um quadro inspirador e amplamente apoiado que ajuda os municípios a incorporar a sustentabilidade de uma forma estruturada.
Ao mesmo tempo, é importante reconhecer que ser um Município dos Objectivos Globais não implica obrigações formais. Cabe a cada município traduzir os ODS em acções concretas e resultados mensuráveis.
Os melhores resultados são alcançados através da focalização, do trabalho a partir da materialidade e da definição de prioridades claras. Desta forma, o compromisso com os ODS não se torna apenas um rótulo bonito, mas uma contribuição tangível para um município sustentável e preparado para o futuro.
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